Entre tantos Blogs que tenho o prazer de visitar, o "Blog do Akira"
é um dos que me proporcionam ter contato com as mais variadas emoções.
A cada leitura são tantos os sentimentos que se agitam dentro de mim que seria
impossível enumerá-los em uma única postagem.
Resolvi então expor as minhas primeiras impressões ao ler o Perfil do Akira.
Como percebe-se pelo nome, descendente de japoneses, assim como eu.
Conceitos pré-determinados ou reais, o fato é que na minha trajetória,
muitas vezes ouvi os seguintes comentários :
-Nossa, você, apesar de ser nissei é extrovertida!
ou ainda:
- Você é japonesinha mas fala alto, expõe seus sentimentos sem problemas.
Não sei precisar quanto aos dados estatístico ou se realmente os orientais são mais contidos no que diz respeito a desnudar o que se passa no seu íntimo. Seriam mais introvertidos, reservados ou tímidos?
Mas ao conhecer o "Blog do Akira" o que me encheu de admiração foi de como ele expõe seus sentimentos abertamente. Com hombridade declara o seu amor pela sua esposa Sueli de uma maneira linda, direta e sincera sem disfarces nem subterfúgios. Um casal maduro, parceiros na vida, na luta, um amor que resistiu inabalável assim como no primeiro encontro.
Assim ele faz também ao expor escancaradamente seu amor pelos filhos, amigos, trabalho, sua comunidade, sua alegria e a sua dor descrevendo seus sentimentos, coreografando palavras de tal forma que nos possibilita vivenciar emoções fazendo de nós cúmplices na alegria e na tristeza.
Por que teríamos receio de expor nossos sentimentos?
Somos todos vulneráveis às emoções, viver não seria acumular sentimentos?
Sofrer, alegrar, amar, iludir, decepcionar, apaixonar!
É tudo que possuímos na vida.
Eu admiro e acredito na generosidade dos que compartilham vivências nos ensinando emoções.
Preciosidades da Vida!
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Razões para escrever...
Visitando o Blog do Wilson Marques onde ele escreve a sua contribuição para a divulgação e recomendação de livros interessei-me especialmente pela postagem do dia 02 de novembro de 2011 que apresenta o livro "Crônicas de Papel - Razões para gostar de ler" de Januária Cristina Alves (Mercuryo Jovem).
Confesso que fiquei bastante curiosa ao ler a sinopse do livro que expõe a questão:
"Onde uma pessoa sem razões para ler pode encontrar cem razões para ler?
O tema levou-me a refletir também sobre as razões, que temos, dentro de nós, para escrever.
- Por que escrevemos? Por que escrevemos no Blog? Nada ganhamos para isto... alguns dirão.
Motivos são infindáveis, um prazer, um desabafo, uma necessidade, uma contribuição de divulgação cultural, enfim um meio de comunicação onde pessoas se encontram através de palavras e imagens.
Só posso responder por mim e mesmo assim fiz uma pausa para pensar melhor sobre as razões que me acendem a vontade de escrever.
Entre tantas coisas que fazemos por obrigação e necessidade, temos poucas que fazemos apenas e simplesmente pelo prazer.
Devo-me considerar feliz pois tenho duas coisas que tenho um imenso prazer ao fazê-lo, desenhar e escrever.
Dois prazeres que me acompanham desde a minha infância. Tenho guardado comigo ainda, dissertações
e poesias escritas por mim na infância e algumas até em língua japonesa. Não é nehuma obra literária, mas representam o registro dos meus sentimentos, meus anseios e esperanças. E quando as leio encontro comigo criança, adolescente, adulta e entro em contato com as minhas idéias, como eu sentia a vida em cada época da minha vida.
Arrisco-me então a concluir que o prazer que sinto ao escrever está ligado a esta possibilidade fantástica de comunicação, do encontro com as pessoas e principalmente comigo. O prazer de me comunicar, expor meus sentimentos às pessoas que talvez tenham vivenciado os mesmos sentimentos que vivi e vivo.. Escrevendo começamos a nos entender, a assumir quem realmente somos e que muitas vezes enquanto não formatamos nossos sentimentos e experiências vividas em palavras não nos encontramos.
Então temos sim, inúmeras razões para escrever e mais outras mil razões para ler, pois assim como a sinopse do livro citado acima relata, para escrever é preciso ler.
Confesso que fiquei bastante curiosa ao ler a sinopse do livro que expõe a questão:
"Onde uma pessoa sem razões para ler pode encontrar cem razões para ler?
O tema levou-me a refletir também sobre as razões, que temos, dentro de nós, para escrever.
- Por que escrevemos? Por que escrevemos no Blog? Nada ganhamos para isto... alguns dirão.
Motivos são infindáveis, um prazer, um desabafo, uma necessidade, uma contribuição de divulgação cultural, enfim um meio de comunicação onde pessoas se encontram através de palavras e imagens.
Só posso responder por mim e mesmo assim fiz uma pausa para pensar melhor sobre as razões que me acendem a vontade de escrever.
Entre tantas coisas que fazemos por obrigação e necessidade, temos poucas que fazemos apenas e simplesmente pelo prazer.
Devo-me considerar feliz pois tenho duas coisas que tenho um imenso prazer ao fazê-lo, desenhar e escrever.
Dois prazeres que me acompanham desde a minha infância. Tenho guardado comigo ainda, dissertações
e poesias escritas por mim na infância e algumas até em língua japonesa. Não é nehuma obra literária, mas representam o registro dos meus sentimentos, meus anseios e esperanças. E quando as leio encontro comigo criança, adolescente, adulta e entro em contato com as minhas idéias, como eu sentia a vida em cada época da minha vida.
Arrisco-me então a concluir que o prazer que sinto ao escrever está ligado a esta possibilidade fantástica de comunicação, do encontro com as pessoas e principalmente comigo. O prazer de me comunicar, expor meus sentimentos às pessoas que talvez tenham vivenciado os mesmos sentimentos que vivi e vivo.. Escrevendo começamos a nos entender, a assumir quem realmente somos e que muitas vezes enquanto não formatamos nossos sentimentos e experiências vividas em palavras não nos encontramos.
Então temos sim, inúmeras razões para escrever e mais outras mil razões para ler, pois assim como a sinopse do livro citado acima relata, para escrever é preciso ler.
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