domingo, 10 de abril de 2011

Par ou ímpar?

Você quer pera ou maçã?
Quer ir ou ficar?
Apreciar ou produzir?
Podemos ficar com os dois?
Estamos sempre na berlinda.
Dois caminhos, dois rumos à frente.
O que fazer?
Procuro por uma moeda e tiro par ou ímpar?
Podemos trilhar pelos dois caminhos?
O que estariamos ganhando  ou perdendo optado por apenas uma delas?
Somos um, ocupamos um só corpo em cada vida.
Impossível ocupar dois lugares num só tempo.
Espere...Podemos sim, trilhar pelos dois caminhos. Podemos ir por um caminho até a metade, voltar e pegar o outro até a metade. Seria mais uma opção de vida. Muitas vezes fazemos isso. Com muita sorte conseguimos ver que deste modo não finalizamos, não chegamos a lugar nenhum.  Seria um motivo para começarmos tudo de novo. Começar é mais fácil.
Ficaremos dando voltas até o momento que não encontraremos mais desculpas para admitir que voltamos sempre no mesmo lugar ou que nem saimos dela.
Muitas vezes sou repetitiva ou até cansativa ao falar que a vida é muito generosa, que a vida é muito democrática. Ela nos fornece o que todo o ser humano mais valoriza e deseja: a liberdade.
A liberdade que nos fascina mas também nos desafia.
Ao fazer a escolha, não fuja, assuma. Esta é a regra do jogo.
Muitas vezes trapaceamos a vida. Apostamos, jogamos, escolhemos e quando não obtemos êxito, culpamos alguém ou ainda algum fenômeno da natureza ou do exoterismo. Não podemos fazer isso eternamente. Em algum momento da vida temos que fazer escolhas e reponsabilizarmos por elas. Toda escolha deixa em nós um frio na barriga, uma dor no estômago e uma voz que lá no fundo do nosso coração diz: - Será que fez a escolha certa? Não seria melhor ter ido por outro caminho? Veja! O outro parecia mais promissor...
Feita a escolha, ficamos pensando naquele caminho que não escolhemos, maquiando a opção não eleita de tal forma que ela passa a se apresentar mais sedutora. É... um risco que corremos. Repito novamente, a vida é democrática... Mas... E o caminho que escolhemos? Aquele que tomamos em nossas mãos, que está ao nosso alcance e sob nossa responsabilidade? Feita a escolha, parece-nos pequeno? Desprezamos? Não é ele que elegemos dentre tantos? Então, avante! Concentremo-nos dedicando nele energia, carinho e amor, fazendo dar certo.
Com certeza ele nos retribuirá nos proporcionando realização e isto provocará em nós o mais precioso, o mais importante das nossas vidas.
O prazer de sorrir!

Nenhum comentário:

Postar um comentário