domingo, 17 de janeiro de 2010

O primeiro amor.



Ele chega.
Não existe o talvez.
Com certeza ele chega.
É quase impossível escapar dele.
Tenho observado que ele tem chegado cada vez mais precocemente na vida dos jovens.
"O primeiro amor".
Amor bonito, platônico que faz o coração palpitar intensamente, o rosto pegar fogo, a voz tremer e deixar a nossa cabeça totalmente preenchida com o único nome, único rosto, única imagem. Aquele amor que nos faz escrever diários, poesias e desenhar muitos corações.
Nunca conheci alguém que não tivesse passado por esta experiência. Todos têm uma linda história de amor para contar e eu adoro ouví-las. O primeiro amor é sempre um amor puro, cheio de inseguranças e medos, mas de muita intensidade, onde a única coisa que desejamos é ver a pessoa amada, trocar tímidos sorrisos, ouvir a sua voz nem que seja de longe. Uma pequena descoberta sobre a pessoa já é uma grande conquista. Descobrirmos a data de nascimento, um dado precioso e importantíssimo para conhecermos o seu signo zodiacal e consequentemente verificarmos se somos compatíveis pelas leis da astrologia. Jovens dias são preenchidos com alegrias, sofrimentos mas com muitas recordações. É a única coisa que não se ensina, não se treina nem se escolhe. Somos arrebatados e quando acontece basta vivê-lo para um dia, depois de muitos anos, lembrarmos com carinho os preciosos e ricos momentos da nossa vida. Como é bonito e instigante contemplar os jovens iniciarem a vivência dos seus amores platônicos, a aprendizagem do bem querer. E a roda da vida gira, gira ao encontro do que não se compra, não se negocia e não se obriga.
Amor, a eterna busca e desejo do ser humano!


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