O que seria da nossa vida se não existisse a alegria e o prazer de contem-
plar o belo?
O que faríamos com as nossas emoções se não existisse a "Arte"?
Como conter aquela nossa imensa vontade de aplaudir, de gritar "Bravo!!!" ?
Quando as nossas lágrimas de emoção teriam a sua vez?
Não consigo nem ao menos imaginar como seria a minha vida sem teatro, sem música, sem cinema, sem desenho, sem literatura. Não, não poderia ser feliz.
No último sábado, já sentada na poltrona da terceira fileira do Teatro do SESI- SP- Centro Cultural Fiesp- Sala Ruth Cardoso, enquanto aguardava o espetáculo "O Capote" iniciar, eu estava muito feliz. Assim como todas as vezes que aguardo pelo início de um filme, show, concerto, ao abrir um livro, meu coração palpitava . Enquanto lia e folheava o programa da peça eu agradecia por esta possibilidade de ter acesso a um espetáculo baseado na obra literária de Nikolai Gogol , "The Overcoat" (O Capote), através da Cia de Teatro Britânica Gecko. Ao desligar o celular e ouvir a campainha que anunciava o início do espetáculo fui envolvida pelo clima e a energia contangiante dos atores. Foram 75 minutos de envolvimento, reflexão, humor e contemplação da arte de representar onde a linguagem de várias origens e o desconhecimento de algumas delas não nos impediu de forma alguma, não só compreendemos como sentimos na pele a angústia, a dor e a vivência do personagem Akaki. Toda plástica visual do cenário, iluminação, maravilhosos.
Teatro, o grande prazer da vida!
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